quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Dez anos de uma injustiça exemplar
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Denúncias e falta de propostas
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Mágicos de araque
É incrível como se ganha dinheiro fácil neste país, só eu não aprendo! Um marqueteiro fatura a eleição, todos os outros perdem, e os candidatos continuam achando que eles é que sabem das coisas. No debate da RedeTV!, deu pena de ver o Serra fazendo malabarismo para falar do Lula. O sujeito tem 110 anos de política e gaguejou. Não seria mais fácil ele simplesmente dar a sua opinião, esquecendo das pesquisas "quantitativas e qualitativas"? Algo do gênero: "Vou manter a política de transferência de renda e incentivo ao consumo mas vou melhorar a gestão da educação, da saúde, etc., etc.?". Se o discurso colar, ótimo, se não colar, faz parte, pelo menos evita o vexame. E a Dilma, que todo mundo achava que ia se complicar, passou incólume.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Campo de trabalho ampliado
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
JB antigo faz falta
Já faz algum tempo que eu, quando passo de carro pelo Caju em direção ao Centro, viro o rosto para a direita. Com o sepultamento do JB, um corpo sem alma que finalmente aceitou seu destino, entendi a razão. Para evitar a nostalgia, não queria olhar para o prédio que, por sintoma, se tornou um hospital.
Desde adolescente, em minha casa, não especialmente politizada, só se comprava o JB. Passei a gostar de jornal assim, lendo a única publicação liberal que minha geração conheceu. Castelinho, Zuenir, Verissimo, Toguinhó, Fritz, Figueiredo, Werneck, Ancelmo, Noblat, Xexéo não eram só verniz do conservadorismo, mas uma mistura de ideias bem interessante num espaço que aceitava e incentivava a diversidade.
O JB, com todos os pecados da grande imprensa, dava prazer. Lembro de pelo menos um caderno especial, sobre a fome, que ficou guardado muito tempo em meu baú e talvez tenha sido a única coisa que me emocionou em jornalismo. Não guardei, mas deveria, um texto do Dapieve no Caderno B sobre o Kenny G que me fez rir por dias.
O único jornal em que eu realmente quis trabalhar foi o JB. Fica para a próxima.